Buscamos culpados e não perdão
Andando nas ruas me sinto um constante alvo
Selecione quem rodeia e veja tudo fluindo
As corrente no pescoço também é forma de protesto
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Sem medo do inevitável, a morte chega um dia
Ofensa pra quem te odeia é te ver sorrindo
Preto vencendo já é uma mensagem
E o tempo não para, tipo taxista pra nós
Quero motivo que não seja emotivo pra me manter sóbrio
O que importa é bebida servida, não o formato da taça
Antes que a vida me leve, levo ela entorpecido
Ofensa pra eles é preto no topo
Você é maior do que pensa, nego, cabeça erguida
Racista, é seu dia de sorte, hoje só o cabelo tá armado
Estrias são linhas da poesia do corpo
Conheço atalhos, prefiro descobrir caminhos
Se a mudança for da boca pra fora então não jure
Se o assunto não for notas, não temos assunto
Se você é preto aqui não tá a salvo
Um instante é o bastante pra eu morrer de saudade
Você é labirinto onde eu quero me perder
Diz tudo que eu quero, pra conseguir o que quer