Hoje meu aniversário virou meu adversário. Antes era ao contrário, mas tudo bem.
De pouco em pouco, sofro só o dobro dos outros.
E a voz do meu rap faz uns MC nem querer ter nascido agora.
O governo quer por minha cabeça na cova.
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Ruim de rima, bom de briga.
Cada linha minha é um soco.
É que esses seus rap suco de papaya não dá onda.
Só, eu sou só canção. Olho pro lado e tô só.
Com o poder da mente igual jedi, sou eu quem faz a rima que você censura que nem hentai.
Cê pode ser rico, pobre, mendigo, homem, menino. Até ser pai.
Nem vai julgando só pela aparência que é engano, e cê cai.
Escrevo pra reconstruir o país.
O rap é meu chá de daime, porque ele sempre me faz vomitar tudo que o povo não sabe.
Entre o amor e o ódio, ainda não sei qual que vai dominar. E vivo? Ninguém sai.
Sei que isso parece fake, mas amo os haters.
Quem te traz filosofia? Quem desliga as antenas?
Vivendo um contratempo, encontro um sentimento intenso.
Ela fodeu meu passado, mas melhorou meu agora.
Cantei pra ela e a mina não gostou do tom.
Eu vou andando milhares até achar você.
Eu sei, cada som com meu flow é uma pérola.
A vida dos outros? Não me interessa!
Eu falo a verdade, minha rima não é platônica. Tem muita maldade no mundo real, então deixo ela mais cômica.
A gente só se complica e quando briga é em vão.
Se eu não seguir o coração, eu sei que eu vou tá fudido, eu não duvido que não.